quinta-feira, 15 de abril de 2010

TweetBOPE




  Em tempos de eleições, voltam as promessas, os comícios com escolas de samba, os beijos nos recém-nascidos e o maldito horário político. Fazer o que? Tudo isso é necessário para o exercer da cidadania em uma país democrático de voto obrigatório como o nosso.

  Muitos não sabem a importância do voto, alguns escolhem o candidato mais bonito, ou aquele que prometeu dar uma casa numa favela com vista para o mar. Ainda verei uma eleição onde a maioria dos votos será anulada e os políticos ficarão com a cara no chão, com o real poder do povo.

  Mas hoje, venho aqui falar sobre algo maior do que qualquer regionalismo político. Venho falar de algo em escala nacional, e por que não global (já que a decisão influenciará o mundo todo), venho falar das eleições presidenciais. Minha simpatia, a priori não pertence aos grandes, porém é para eles que os holofotes estão apontados, logo é deles que se quer ouvir falar.

  Com isso, o The Day After Urban War lança uma coluna chamada TweetBOPE. Nada mais nada menos do que uma pesquisa de intenção de voto por meio dos followers dos nossos queridos candidatos no Twitter, sofrendo é claro a influência das suas ações na campanha. Já que os mesmos não respondem minhas piadas na rede social que mais tem crescido, quem sabe isso lhes interesse?





15-04-2010

Dilma: 21,431 Followers
Serra: 198,606 Followers




quarta-feira, 7 de abril de 2010

A Vulnerabilidade





. Existe algum lugar, em todos nós, em que sentimos uma dor profunda, seja lá qual for a intensidade do golpe, que na verdade pode ser apenas um toque. É difícil explicar, mas em nossa armadura cotidiana existe um furo invisível aos nossos olhos e percepção. Escondido, essa pequena abertura fica oculta em nosso corpo, e se torna tangível quando somos de alguma forma “atacados”.

. Dói. Dói demais. Às vezes vem em sonhos. Outras vezes em meras recordações. Ou naqueles arquivos guardados num computador velho. Aquela carta debaixo de papéis sem sentido no fundo da gaveta. Não sei explicar, novamente. Mas dói. Dói de uma forma que nossa respiração fica mais forte e inexplicavelmente mais lenta, e como se cada movimento feito, o viver se tornasse uma oscilação em um pêndulo de gravidade pesada coberto por agulhas indestrutíveis que nos tocam no bailar aprazível de nosso ser. O ambiente fica aflito e a atmosfera que vivemos é composta de atormentações e desgosto.

. Pode ser rápido... bater e ir embora. Como pode ser visita incomoda. Chega e vai ficando. Piorando a cada dia. Se tornando de casa. Se alimentando de sua alma. E você não sabe como mandá-la embora. Ê angustia.

É. A vida tem dessas coisas. Sabe-se lá por qual razão. Eu só sei que dói. Dói demais. Quando alguém descobrir o remédio, só me avisar, estou precisando. Obrigado.

Música da Semana - "Bad Company" (Bad Company)
Filme da Semana - "Homem de Ferro" (Ação)
Frase da Semana - "Força e Honra" (Marcelo Dourado)
Imagem - A Caveira (Paul Cèzanne)